sábado, 8 de dezembro de 2012

(...) ele


Cheguei em casa agora, e depois de arrumar umas coisas me peguei pensando se tudo vale mesmo: cada palavra dita, os olhares lançados, os gestos, os pensamentos ... Será que vale a pena ser concretizado. A falta de “tudo” ou a não existência de ”tudo” dá um nó nos meus devaneios instantâneos.
De uns tempos para cá, ando muito pensativa e, portanto venho reorganizando as ideias mais intimas. E aqui vai mais uma história ...

As coisas poderiam ser mais simples, na verdade elas são! O que é complicado nesse mundo, ao meu ver, são as pessoas e suas emoções. Tudo poderia ser facilitado se você assumisse que quer, que está a fim, ao invés de ficar adiando o que pensa. Dizer pode ajudar na tarefa de definir seus objetivos de vida, mas claro que nem todas as pessoas são assim, mas sei que eu já decidi o que quero (momentaneamente), mas ele não.

Não posso contar a história toda, nem citar nomes, mas algumas pessoas sabem e ai de mim sem elas pra me ouvir (estaria louca!).  E aí está um breve resumo sobre ele: pra mim ele é perfeito com seus defeitos, vícios e virtudes, sua boemia, e seu jeito incomum de coisas simples, porém do que adianta eu acreditar que poderíamos ser felizes se nem ele acredita nisso? (eu penso!)

Sei que existem alternativas como: deixar de lado e esperar ele se tocar (no meu caso isso não acontece), deixar de lado de vez, tentar até que ele “acorde” pra mim, mas sinceramente acho que não vai adiantar. Ele é boêmio demais para se preocupar com um possível “amor de sua vida”.

Tento acreditar que é melhor deixar as coisas do jeito que estão e curtir cada momento como se fosse único (meio fim do mundo), mesmo querendo que esses se repitam para um possível “sempre”. E também sei que ele pensa nessa opção.  

Não sei o que fazer! E também não sei se vou fazer alguma dessas alternativas, mas momentaneamente estou querendo ter uma abstinência dele para ver até onde consigo chegar ... Se vai cair a ficha de que ele não é para mim ou se ele é o cara que não procuro nas linhas da música de Roberto Carlos.


Marcela Leite.

sábado, 25 de agosto de 2012

(Re)pensando - Part.1


E de uns tempos pra cá venho (re)pensando um monte coisa, mas principalmente o meu amor mais infinito - além da família - as minhas amizades! 

Vejo quanto o tempo passa rápido e cada dia mais algumas amizades se fortalecem, outras são construídas, como também algumas são quebradas ou desgastadas com o tempo. 
Sempre ouvi dizer que as amizades verdadeiras ficam, e já comprovei isso, no entanto algumas que eu pensava que fossem de verdade estão se distanciando mais e mais ... E quando as encontro é como se não existisse mais assunto, até um simples " - Oi fulano!" fica forçado. E algumas que já estão sólidas me magoam com uma simples palavra ou frase ... que talvez se fosse dita de outra forma eu não levasse tão a sério. Ás vezes não sei se sou eu que levo a sério demais ou de menos, mas se eu fosse menos estressada ou chata, quem sabe nada disso tinha acontecido, porém se eu não fosse assim ... não seria eu.

Outras amizades estão sendo construídas em um "start", de forma rápida mas a impressão que dá é que me conhecem a tanto tempo e a reciproca é verdadeira ... uma nostalgia só do que não foi vivido, mas que é compartilhado/pensado do mesmo jeito. 

... Enfim, mesmo com essas perdas e ganhos, agradeço cada instante de ter passado na vida de cada um, e de estar presente na vida dos mesmos e vice-versa, mesmo que seja como uma lembrança ou então para compartilhar cada aventura, conversas, brigas ... mas no final de tudo, pode ter certeza de que eu amo cada um de vocês! 

Obrigada por me aturar :)


Marcela Leite.

terça-feira, 24 de julho de 2012

(...) adrenalina



Adrenalina: s.f. Hormônio segregado pela porção medular das glândulas supra-renais. (A adrenalina acelera o ritmo cardíaco, aumenta a pressão arterial, dilata os brônquios e retarda a digestão.) O mesmo que epinefrina.


(Retirado do Dicionário Aurélio)


Essa tal de adrenalina é instigante pra mim e acredito que para algumas pessoas também. Há um tempo descobri ser fissurada nisso: aventuras, alucinações, loucuras e por causa desse jeito louco (consciente) de ser não consigo viver sem ela... Não como um hormônio qualquer, mas como um desafio para a mim. Sempre gostei das coisas mais inusitadas, inacabadas e diferentes, mas confesso: antes levava mais a sério esse jeito de viver, entretanto de uns tempos para cá venho diminuindo o ritmo.

O único problema que vejo na minha adrenalina é que geralmente tenho dúvidas no que desejo/sinto e percebo que ela desconstrói meu pensamento. A verdade é que nem sei se desejo, porém algumas pessoas me desafiam e testam os meus limites e começo a perceber que adoro ser desafiada por algo ou alguém. É nessa hora que tenho problemas...

E tem um alguém que é estimulante pra mim, uma espécie de droga que me faz perder todos os sentidos e todas as palavras ao mesmo tempo... Nunca pensei que ele tirasse minha concentração, minha racionalidade, entretanto ele me tira toda resistência, minha filosofia e tudo o que eu penso é esquecido momentaneamente, pois a única coisa que desejo é ele, de qualquer forma, em qualquer lugar e sem ponto final.

Apesar de tudo não deveria pensar assim, desejá-lo com tanta intensidade, ter essa vontade inexplicável e um nível de loucura tão forte, que parece não sair da minha pele, é como se não adiantasse lavar ele de mim, da minha mente, da minha vida... Ele simplesmente não sai, é um vício, é estranho pra mim, e é por causa disso que minhas vontades surgem. Não sei até onde vou aguentar isso, é um teste de resistência, de paciência ou sabe se lá do que... É também uma brincadeira perigosa demais, e a cada dia que passa a vontade de jogar aumenta de uma forma intensa que não consigo controlar meus instintos, mas acho que já me acostumei com isso... Não podia, mas é instigante sempre.



Marcela Leite.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

(...) silenciosamente


"Sou isso hoje. Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mulher com cara de menina, e vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me dou pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mais não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil, e choro também."

(Autor: Tati Bernardi)



Li esse texto hoje pela manhã no Facebook e compartilhei no meu status, quando percebi minha bipolaridade ou personalidade forte ... no meu diário há escritos sobre mim, meus gostos e estranhezas e olhe que lá tem tanta coisa guardada a sete chaves, mas quem sabe um dia eu conto! E hoje, depois de postar o texto acima, me deparei com uma vontade de ficar em silêncio e percebi que essas minhas vontades assustam as pessoas. Fiquei pensativa nesse momento, mas resolvi escrever aqui um pouco de mim. 

Tem dias que não gosto de dar explicações, falar, conversar, nem atender telefonemas (os meus amigos é que devem sofrer com essa minha ausência repentina, ou não ... mas acredito que eles já estão acostumados!) e esses dias são momentos em que me encontro para refletir o que estou fazendo/querendo da vida, são meus desejos e a organização deles na minha mente ... gosto de tudo certinho no seu devido lugar, mas vale lembrar que meus desejos não são estáticos, eles tem suas particularidades e apenas tento realizá-los, contudo não é culpa dos outros a minha bipolaridade ou multipolaridade ... esse meu jeito não tem definição, ainda, e na verdade não há culpa de alguém ... é simplesmente minha personalidade aflorando num curto espaço de tempo que às vezes me assusta também, descubro cada coisa de mim todos os dias, e  que eu nem acreditava que tinha, de vez em quando uma inglesa e depois bem brasileira (depois explico melhor essa comparação), porém sei que fazem parte da vida as mudanças, mas ainda sim tenho medo.

Mas sempre vão existir dias que quero tudo e dias que não quero nada, sou meio complexa, maluca, esquisita, talvez seja só um jeito diferente de ser ... mas só desejo respeito de quem vê!  

Marcela Leite.

terça-feira, 10 de julho de 2012

(...) turbilhão mental


Esse tal de blog me faz escrever enlouquecidamente como no meu diário (vale ressaltar que o mesmo não irá ficar ausente da minha escrita e dos meus maiores segredos) que sempre me acompanha e vai continuar junto de mim.

Mas  escrevo sim porque gosto, quero me reinventar, me perceber, expor meus pensamentos e defeitos, porém sempre rola o medo da aprovação ou rejeição, sei lá! ... Nunca se sabe o que pode acontecer com um texto, o quanto ele pode alterar a vida de alguém (tanto pro bem ou pro mal), se pode servir de exemplo, ser reproduzido, enfim ... para mim é uma espécie de teste, quero ver o quanto posso fazer com que algumas pessoas me compreendam/conheçam ao invés de me julgarem sem ao menos ter contato com meus pensamentos.
Quero escrever porque posso imaginar diversas situações, e segundo Clarice Lispector: "A palavra é o meu domínio sobre o mundo" e é sim, sem ela não podemos falar, comunicar, pensar, discutir, refletir sobre o que está a nossa volta, sobre os sentimentos, sobre as aventuras e outras coisas mais.

Espero aprender a reorganizar minhas idéias, e fazer com que eu mesma fique coerente, que eu descubra o meu paradigma, e que este seja aceito ou respeitado por quem vai ler as minhas maluquices!

Espero que gostem, mas caso não ... que apreciem do mesmo jeito!  


Marcela Leite.

(...) dominó

... Enfim, aqui estou depois de muito tempo pensando e tomando coragem a postar as minhas loucas aventuras no blog. :)

Não podia começar pelas lembranças mais antigas, mas pelo que está me ocorrendo hoje. Ontem, após uma conversa com @dayannemayara (coisas de mulher, e como são complicadas!) percebi que já estou num jogo de dominó há muito tempo e que o placar está sendo de 6 x 0 (buchuda) para eles e não para mim.  

E só percebi isso quando parei para contar das tentativas de ser feliz, de me acertar com uma pessoa e simplesmente não sei porque dá errado e na verdade não sei dizer se foi errado mesmo! Não sei se a palavra certa é "erro", mas sei que não entendo os homens (definitivamente) ou talvez nem me entenda de fato, ainda devo estar descobrindo o meu "eu", meu gosto, porém não sei dizer se errei ou acertei, já que existem várias "Marcela's" dentro de mim, contudo continuo tentando (acho válido a tentativa), e mesmo assim me assusto cada vez mais com essa história de "príncipe encantado" ou "um cara legal". Possa ser que eu encontre sim (assim espero), mas no momento ainda é muito complexo esse anseio por amor, companheirismo ou outros nomes.

Acho que continuar tentando é a busca pela felicidade ... porém é interessante (e necessário pra mim) ficar um tempo off-line, "fora de circulação" para se conhecer, reavaliar os erros e acertos, e tentar compreender as qualidades e defeitos, pois só assim se pode pensar em (re)começar um novo futuro e por conseguinte ... viver!
  


Marcela Leite