terça-feira, 24 de julho de 2012

(...) adrenalina



Adrenalina: s.f. Hormônio segregado pela porção medular das glândulas supra-renais. (A adrenalina acelera o ritmo cardíaco, aumenta a pressão arterial, dilata os brônquios e retarda a digestão.) O mesmo que epinefrina.


(Retirado do Dicionário Aurélio)


Essa tal de adrenalina é instigante pra mim e acredito que para algumas pessoas também. Há um tempo descobri ser fissurada nisso: aventuras, alucinações, loucuras e por causa desse jeito louco (consciente) de ser não consigo viver sem ela... Não como um hormônio qualquer, mas como um desafio para a mim. Sempre gostei das coisas mais inusitadas, inacabadas e diferentes, mas confesso: antes levava mais a sério esse jeito de viver, entretanto de uns tempos para cá venho diminuindo o ritmo.

O único problema que vejo na minha adrenalina é que geralmente tenho dúvidas no que desejo/sinto e percebo que ela desconstrói meu pensamento. A verdade é que nem sei se desejo, porém algumas pessoas me desafiam e testam os meus limites e começo a perceber que adoro ser desafiada por algo ou alguém. É nessa hora que tenho problemas...

E tem um alguém que é estimulante pra mim, uma espécie de droga que me faz perder todos os sentidos e todas as palavras ao mesmo tempo... Nunca pensei que ele tirasse minha concentração, minha racionalidade, entretanto ele me tira toda resistência, minha filosofia e tudo o que eu penso é esquecido momentaneamente, pois a única coisa que desejo é ele, de qualquer forma, em qualquer lugar e sem ponto final.

Apesar de tudo não deveria pensar assim, desejá-lo com tanta intensidade, ter essa vontade inexplicável e um nível de loucura tão forte, que parece não sair da minha pele, é como se não adiantasse lavar ele de mim, da minha mente, da minha vida... Ele simplesmente não sai, é um vício, é estranho pra mim, e é por causa disso que minhas vontades surgem. Não sei até onde vou aguentar isso, é um teste de resistência, de paciência ou sabe se lá do que... É também uma brincadeira perigosa demais, e a cada dia que passa a vontade de jogar aumenta de uma forma intensa que não consigo controlar meus instintos, mas acho que já me acostumei com isso... Não podia, mas é instigante sempre.



Marcela Leite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário